Um dos aspectos que mais me chamou atenção foi o espaço para a
intuição. Sinto que nós, na academia brasileira, negamos este componente.
Queremos tudo em fórmulas, provas, contas. Mas deixamos de lado este componente
que se prova importante. Claro que estamos falando do preparo de executivos, de tomadores de decisão em um curso de MBA. Tendo isso em vista, os alunos são estimulados a pensarem sobre aquele
problema do caso e estruturarem uma decisão relacionada a ele. Os assuntos emergem e o
professor finaliza a reflexão trazendo aspectos teóricos e fontes
bibliográficas.
Em geral, diria que a relação ensino-aprendizagem combina controle, apoio e engajamento. Quando o controle sobressai excessivamente, há risco de menos engajamento, é o que me parece. Ao menos na realidade da Ead, tem se acreditado que é o apoio que gera o engajamento (o que não significa paternalismo). E é o engajamento que buscamos porque ele pode possibilitar mudanças de visão de mundo, internalização e construção de um modo estruturado de pensar. Entretanto, é preciso lembrar que estamos falando de um grupo de 12% de selecionados mundialmente entre aqueles que se inscreveram para o MBA, o que indica uma elite intelectual, econômica e cultural. A necessidade de controle torna-se menor dentro desta realidade, diferentemente da graduação em que vivemos (alunos leem pouco, existe uma cultura de permissividade, etc).
Os alunos trabalham muito em grupo e são estimulados a criarem um ambiente de aprendizagem e apoio. Porém suas avaliações são individuais. A composição altamente internacional do grupo – em uma sala com 90 alunos havia 30 nacionalidades – agrega ao debate de modo ímpar.
Fiquei surpresa ao me deparar com um caso sobre as escolhas de um profissional bem sucedido acerca do equilíbrio entre carreira e família. Não esperava encontrar isso na sala de aula da HBS, mas sim contas, gráficos, decisões financeiras e estratégicas racionais. Achei muito interessante que eles busquem preparar lideranças em sua totalidade, levando em consideração que existem aspectos emocionais, pessoais e não-racionais dentro da carreira de um executivo. Me pareceu uma visão importante e que eu sempre busquei comentar com meus alunos. Agora sinto um embasamento e um estímulo maior para isso.
Em geral, diria que a relação ensino-aprendizagem combina controle, apoio e engajamento. Quando o controle sobressai excessivamente, há risco de menos engajamento, é o que me parece. Ao menos na realidade da Ead, tem se acreditado que é o apoio que gera o engajamento (o que não significa paternalismo). E é o engajamento que buscamos porque ele pode possibilitar mudanças de visão de mundo, internalização e construção de um modo estruturado de pensar. Entretanto, é preciso lembrar que estamos falando de um grupo de 12% de selecionados mundialmente entre aqueles que se inscreveram para o MBA, o que indica uma elite intelectual, econômica e cultural. A necessidade de controle torna-se menor dentro desta realidade, diferentemente da graduação em que vivemos (alunos leem pouco, existe uma cultura de permissividade, etc).
Os alunos trabalham muito em grupo e são estimulados a criarem um ambiente de aprendizagem e apoio. Porém suas avaliações são individuais. A composição altamente internacional do grupo – em uma sala com 90 alunos havia 30 nacionalidades – agrega ao debate de modo ímpar.
Fiquei surpresa ao me deparar com um caso sobre as escolhas de um profissional bem sucedido acerca do equilíbrio entre carreira e família. Não esperava encontrar isso na sala de aula da HBS, mas sim contas, gráficos, decisões financeiras e estratégicas racionais. Achei muito interessante que eles busquem preparar lideranças em sua totalidade, levando em consideração que existem aspectos emocionais, pessoais e não-racionais dentro da carreira de um executivo. Me pareceu uma visão importante e que eu sempre busquei comentar com meus alunos. Agora sinto um embasamento e um estímulo maior para isso.
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