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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cooperação e competitividade em destinos turísticos: estudos de hostels no Rio de Janeiro

Estamos preparando um paper para ser submetido ao ANPTUR 2013. Como continuidade ao trabalho sobre as relações entre albergues em Belo Horizonte, realizado em 2010, aprimoramos a metodologia e fomos ao Rio de Janeiro para compreender o mercado brasileiro mais expressivo em termos de turismo internacional e de hostels, ou albergues. Este trabalho foi realizado por Amanda Franco e eu. 

Escolher tratar de hostels não é algo muito recorrente nas pesquisas no Brasil, mas a minha paixão por eles tem me movido neste sentido. Além disso, são pequenas empresas que tendem a estar aglomeradas nos destinos turísticos, e isso se encaixa no referencial que temos adotado de redes horizontais aglomeradas e possíveis vantagens para a competitividade e a sustentabilidade de destinos turísticos. 

O trabalho realizado no Rio de Janeiro teve como objetivo mapear as relações de cooperação entre hostels e as vantagens resultantes destas ações. O referencial teórico procurou definir o sentido de cooperação e vantagens competitivas, redes horizontais, albergues, pequenas empresas e competitividade. A pesquisa teve caráter exploratório-descritiva com abordagem predominantemente quantitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com responsáveis por 22 albergues situados nos bairros de de Copacabana e Ipanema, durante o mês de junho de 2012. Os dados foram analisados com ferramental estatístico, tais como medidas descritivas e de associação. 

Os resultados indicaram que poucas ações de cooperação são realizadas pelos albergues participantes da pesquisa. A  principal ação identificada é a indicação de outros albergues quando o do respondente estava sem vagas. As vantagens percebidas também foram poucas, mas entre elas estão o aumento do lucro, a melhora na prestação dos serviços e o fortalecimento do segmento de albergues. Entre os resultados, encontrou-se evidências de que há uma relação entre a localização dos albergues e a percepção acerca dos benefícios obtidos com a cooperação. Ainda que a cooperação não pareça ser parte do dia a dia dos hostels, há indícios de que há abertura por parte dos albergues para que este tipo de relacionamento ocorra futuramente.


Espero que, em breve, o artigo seja publicado e esteja disponível para acesso em sua versão completa. 

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