O blog de Gunnar Garfors me fez refletir: existe relação entre a violência dos países e a demanda turística internacional?
É fácil pensar que um país em guerra não tenha um fluxo turístico considerável. E que a condição de conflito armado, ou de séria restrição à segurança coletiva, seja um impeditivo para a escolha em viajar para aquele lugar de férias. A primavera árabe e a queda de fluxo em países como Egito e Tunísia comprovam isso.
No entanto, pouco falamos da questão da violência cotidiana e demonstrada pelo número de homicídios em um país. Um dado surpreendente trazido no blog dele é acerca dos EUA: um dos países mais visitados do mundo (segundo colocado em número de turistas internacionais, primeiro em geração de divisas com o turismo internacional, segundo a UNWTO, 2012) tem um número expressivo de homícidios por ano (oitavo lugar em números absolutos).
Mas se formos na direção contrária, a segurança e o baixo número de homicídios influencia decisivamente a demanda turística internacional? Vale a pena cruzar os dados e tentar descobrir.
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